O projecto do MetroBus de Braga deu dois passos decisivos rumo à concretização, com o lançamento do concurso público para a aquisição de 12 autocarros eléctricos articulados e respectiva infra-estrutura de carregamento, e a compra de um terreno considerado essencial para a ampliação do Parque de Material e Oficinas dos Transportes Urbanos de Braga (TUB).
O concurso público, publicado em Diário da República no início de Agosto, prevê um investimento de 17 milhões de euros e abrange não apenas a compra de veículos de cerca de 18 metros de comprimento, mas também a instalação de estações de carregamento, pantógrafos nas estações terminais e no Parque de Material e Oficinas, bem como a construção das infra-estruturas eléctricas indispensáveis ao funcionamento do sistema.
Inclui ainda a manutenção das viaturas durante um período de 15 anos, assegurando a durabilidade e eficiência do novo serviço de mobilidade.
Paralelamente, os TUB formalizaram a aquisição de um terreno com 11.025 metros quadrados, localizado na Rua Dr. Felicíssimo de Campos, junto às actuais instalações da empresa. O imóvel, anteriormente afecto ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), foi comprado por 825.200 euros e destina-se a viabilizar a expansão do Parque de Material e Oficinas, infra-estrutura considerada vital para a operação do MetroBus.
O projeto da Linha Vermelha do BRT (Bus Rapid Transit) prevê uma ligação entre a estação ferroviária e o Hospital de Braga, passando pelo campus da Universidade do Minho. A linha terá cerca de seis quilómetros de extensão e contará com 12 estações em cada sentido.
A Câmara Municipal de Braga destaca que a aquisição do terreno e o lançamento do concurso são passos estruturantes para garantir a entrada em funcionamento do novo sistema até 2026. Para a autarquia, trata-se de um investimento que “reforça a capacidade dos TUB para responder aos desafios de uma mobilidade mais eficiente, inclusiva e sustentável, centrada nas necessidades da população”.
Com estas medidas, Braga posiciona-se na linha da frente das cidades portuguesas que apostam em transportes públicos mais modernos, ecológicos e próximos das pessoas, materializando uma visão de futuro para a mobilidade urbana.












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